A necessidade do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O planejamento estratégico funciona como uma BÚSSULA, que aponta o melhor caminho para alcançar um destino e de preferência utilizando-se a melhor rota. Em outras palavras, a empresa reconhece a situação atual de pandemia e incertezas e faz uma projeção de cenários, isto é, como ela deseja estar quando todas as fases do confinamento daqui a pouco terminar.
Logo, o planejamento requer, em primeiro lugar, a definição de uma visão de futuro próximo. Se você não sabe para onde quer ir, fica difícil estabelecer um caminho e como se diz dentro da linguagem corporativa, se você não sabe para onde ir qualquer caminho serve. A partir do destino desejado, monta-se o caminho que deverá ser seguido. Se no meio do caminho alguma direção estiver interditada ou de impossível acesso, será preciso ajustar a rota rapidamente para chegarmos ao destino. Mas atenção devemos errar rápido e corrigir rápido.
CARACTERÍSTICAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O planejamento estratégico exige um papel contínuo e participativo de todos os colaboradores e é (ou pelo menos deveria ser) responsabilidade de todos na organização do “P” ao “P” (do Porteiro ao Presidente). Muitas vezes existe a falsa impressão de que planejar a estratégia cabe apenas ao presidente e órgãos de níveis estratégicos, e não é isto pois os níveis táticos e operacionais devem ter uma colaboração rica e efetiva. Mas isso não passa de uma ideia equivocada sobre o planejamento e não dá certo quando TODOS não participam.
O “NORTE” são os OBJETIVOS e as METAS
O planejamento estratégico define metas e objetivos e para que estas metas sejam atingidas é necessário o envolvimento de todos os colaboradores. É claro que uns participarão com mais intensidade do que os outros, dependendo da área e da liderança esta colaboração acontecerá de forma mais intensa ou não. Mas, ainda assim, trata-se de uma conquista baseada em uma construção coletiva. Ter essa percepção é muito importante.
Devemos traçar metas cruciais, aquelas que são fundamentais e prioritárias, e que se atingirmos vão influenciar nos resultados da empresa. Metas urgentes são as metas “bombeiros” existem para apagar incêndios, aparecem de repente, passam e com o incêndio debelado elas morrem. Tudo volta ao ser como era antes, onde devemos aprender com o que deu errado. Existem também as metas importantes que são metas que nos preocupamos em atingir, mas, de uma forma secundária. Elas que garantem a continuidade da operação.
PROPÓSITO dos OBJETIVOS e METAS
O planejamento estratégico deve perseguir um propósito que reflita as mudanças internas de procedimentos, processos e atitudes, principalmente em se tratando de tempos de COVID, em que as mudanças externas estão sendo intensas e tudo é NOVO, dificultando em muito uma projeção de cenários futuros. O futuro precisa ser melhor que o passado. Nesse sentido, o propósito deve ser válido, factível, interessante e difícil. Equilíbrio é a palavra-chave nesse momento. É normal que cada área da organização deseje contribuir de forma muito positiva no planejamento estratégico, mas é preciso focar naquilo que realmente importa e traz resultados a curto e médio prazos, uma vez que as empresas precisam sobreviver nestes tempos de crise.
O planejamento estratégico também nos ajuda a dizer o “não”, uma vez que tudo o que não está planejado não deve ter prosseguimento, embora o empresário deva ter muita racionalidade e flexibilidade na hora de decidir.
Deve-se ter também o cuidado de não se estabelecer objetivos e metas inatingíveis, pois isto traz conflitos e desmotivações, o que não é nada bom, principalmente para a gestão de pessoas. O empreendedor é um guerreiro que luta muito para vencer o interno e o externo.
A COMPETIÇÃO é DIÁRIA
As organizações disputam olimpíadas todos os dias. Elas têm que lutar muito para vencer as provas e competições, sempre almejando o primeiro lugar, deixando a concorrência serem vices. Quando somos vencedores teremos vantagem competitiva que é a relação de benefícios percebidos e valorizados pelo Cliente ao final da sua jornada de compra. Normalmente a vantagem competitiva é determinante e se dá início na hora do Cliente escolher por uma empresa A ou B. A vantagem competitiva é também o coração do planejamento estratégico, já que todo plano vai se estruturar em torno dela e em torno da percepção e valores vistos pela ótica dos Clientes, não esquecendo nunca que os Clientes são a razão da existência de qualquer empresa, por isto a necessidade total do envolvimento do Cliente para que ele tenha a certeza que está tendo vantagem, uma vez que o ser humano adora ter sempre uma vantagem.
Sem um diferencial competitivo, não oferecendo vantagens aos nossos Clientes, fica quase impossível vencer no mercado.
IMPORTÂNCIA do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O planejamento é importante porque serve como um guia, uma direção para todas as ações que serão feitas durante um período na empresa. Ele ajuda a administrar a quantidade de tempo, recursos e energia empregada na estratégia. Além disso, também auxilia a reconhecer problemas e identificar melhorias, mas para qualquer mudança de rota em função de problemas, esta deve acontecer de forma ágil. Os problemas hoje no mundo real certamente ocorrerão com mais intensidade agora do que antes da pandemia, por isto o planejamento requer muita atenção na sua confecção.
Mas ainda que seja feito um planejamento muito bem elaborado, existem alguns fatores externos sobre os quais não se tem controle, como o tempo que atravessamos. Esses fatores externos podem influenciar de formas diferentes na estratégia organizacional e, algumas vezes, podem ser necessárias adaptações e alterações no planejamento. Para isso, é preciso ficar muito atento e acompanhar a execução com gestão efetiva do dia a dia dos nossos clientes internos que devem estar sempre atentos aos resultados esperados e sinalizando com rapidez as anormalidades.
PLANEJAMENTO EXTRATÉGICO – AGORA tem que ser EXTRA dentro da NOVA NORMALIDADE
Por que do PLANEJAMENTO EXTRATÉGICO? Estamos diante uma posição totalmente incerta do futuro. Temos que focar no Cliente e temos que ter o foco do Cliente, pois é ele quem nos traz receitas. Sem Clientes não tem negócio, e sem negócio as Empresas quebram. Só que os Clientes de hoje, consomem e se comportam de uma forma diferente dos Clientes de ontem.
Segundo a pesquisa da McKinsey & Company o novo consumidor pós COVID, irá optar por trabalhar e consumir mais em casa, evitando aglomerações e deslocamentos. Pronto! Aí está uma visão de futuro e modificação no modus operandi das empresas, que terão que se reinventarem e fazerem seus planejamentos de forma extra para fisgar estes NOVOS Clientes. Temos que oferecer nossos produtos e serviços de maneira EXTRA, supondo que os nossos consumidores estarão mais em domicílio e mais online. As pessoas terão como propósito, também olhando o relatório da McKinsey, buscar marcas que desempenham um papel adicional ao negócio, enfatizando a humanização no atendimento, cuidado com a higiene, cumprimento de protocolos e responsabilidade social. Isto certamente será uma vantagem competitiva que o planejamento estratégico terá que priorizar, como meta crucial.
A conclusão é que nossas ofertas e planejamento terão que partir destes NOVOS princípios e devem estar convergentes. Assim temos que contar com a nossa criatividade e por em prática a inovação, que será uma responsabilidade coletiva da organização.
Tudo isto em prol do LUCRO e com a esperança de tempos melhores.
Rumo ao COVID zero!…..nova normalidade…..#novanormal…..
SUCE$$$UUU SEMPR$E !!!
Sérgio Rocha Lima – Consultor, mentor e professor
www.rochalimaconsultoria.com.br